Joice Oliveira
São Paulo,
São Paulo, Brasil


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Abismo

Quem é que descansa na trama da vingança
A flor murcha, cai, destrói o amor
Houve sentimento puro, que hoje se pendurou na beira de um abismo, que duro!
Pode salvar-me? Estou a tombar com o risco de profundas cicatrizes carregar
Vejo passando a minha vida como um filme, cinematografando todos os momentos de horror
Não! Para! Chega! Não quero lembrar-me de tanta dor
Se é assim deixe, a pode me deixar cair.
Eu chego a desvairar só de pensar, a lágrima queima a face o coração se reparte
É tarde, vem à saudade... A saudade... Que saudade
A vontade se cala, desce a garganta como pedra, que impede, e se despede.
Ficando num tempo, ou jogado ao vento, indo e vindo aos ouvidos
De quem sabe ouça o que quer entender, aquilo que queria saber dizer.

Um comentário: